domingo, 1 de fevereiro de 2009

E mais uma vez...regresso ao início.
Começo o habituar-me a esta rotina: lançar-me ao caminho, desbravar terreno, dar de mim a cada passo e ter, inevitavelmente, de voltar ao início. Como se a cada re-início, a vida começasse de novo, repleta de sonhos, desejos, derrotas e sucessos, sorrisos e lágrimas, como se a cada regresso ao início, as lutas fossem novamente duras.
E percebo agora que o são...são lutas diárias e que transbordam a ânsia que este seja o último re-início. Depois de vários caminhos, falta encontrar aquele que não implica retrocessos, que simplesmente nos leva em frente a cada dia. Que nos permite caminhar seguros do que fica para trás, mas ancorados no presente e vislumbrando o futuro...um futuro risonho.
Não peço facilidades...porque uma vida fácil é uma vida triste, que não exige a nossa entrega...e isso eu não quero; peço um caminho único, que me permita dar tudo de mim, que me permita ser eu mesma na dávida e entrega diárias, que me permita sonhar mais longe e mais alto a cada dia, a cada conquista, que me permita abraçar cada dia com uma alegria desmedida de quem te tem por completo.
Não peço dados adquiridos...porque a felicidade é conquistada a cada dia e só assim o seu sabor é agradável; peço conquistas a cada olhar, a cada toque, a cada momento partilhado e sentido, peço consquitas pequenas como grãos de areia...mas que em conjunto formam uma imensidão.
E por isso mesmo...regresso mais uma vez ao início...porque este caminho teima em não querer ser palmilhado pelos meus pés, porque estes dias repletos de ti não querem ser abraçados por mim, porque todos os momentos são de cada um de nós e não de nós como um só, porque o teu e o meu caminho são tão distantes como o teu e o meu sentir.

Palavras...soltas

Quando segredo ao teu ouvido aquilo que só tu podes ouvir...

Um som distante, um céu diferente...
Esta noite será eterna...
Renascer contigo...
Outra noite perfeita...
Tu deixas em mim tanto de ti...