quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Sento-me a olhar o mar e a pensar em como a vida é realmente assim: um vem e vai, marés cheias e marés vazas....
A vida é, exactamente, assim! Tantas ondas preenchem cada um dos nosso dias e cada umas das nossas vivências!
Mas é neste vai e vem, que pressinto e sinto o meu amor por ti. Porquê? Não sei...
Poderia e deveria ser diferente, porque muitas vezes, o amor não permite superar as diferenças mais profundas do nosso ser. Deveria ser diferente quando percebemos e sentimos que a cada passo em frente, as dúvidas e incertezas se mantém.
Mas se falamos de amor não podemos falar de racionalidade, falamos de sentimentos, emoções, sensações, pensamentos...falamos do tão abstracto e belo que une duas pessoas.
E por mais que a razão nos aponte outro caminho, o amor permanece para alimentar o coração (ou apenas para o aquecer)...
Se o amor permanece e vive nos dois, aí o coração sente-se alimentado, aquecido, protegido. Se o amor apenas permanece numa das vidas, então aí o coração apenas se sente aquecido. Aquecido pelo sentimento, mas desprotegido pela ausência...

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

oportunidades...

Passamos pela vida, ou a vida por nós, povoada de oportunidades!! A oportunidade de estudar, a oportunidade de frequentar actividades potenciadoras das nossas capacidades, oportunidade de viajar e conhecer novas culturas, oportunidade de conhecer pessoas diferentes, oportunidade de tirar a carta de condução e ter um carro, oportunidade de provar comida do mundo....um sem número de oportunidades! Umas mais desafiantes que outras, mas todas novas janelas para a vida! E quando crescemos mais um bocadinho, temos também a oportunidade de nos apaixonarmos, de sonharmos com uma vida a dois, de vivermos em harmonia até ao fim dos nossos dias. Temos a oportunidade de crescer ainda mais, de sermos melhores pessoas. E quando olhamos para o outro lado, percebemos que há outras oportunidades, não só para viver, mas para dar!
Damos oportunidade aos nossos amigos, de se redimirem de um erro, damos oportunidade aos nossos pais, para nos tentarem compreender, damos oportunidade a tantas pessoas, de forma a vivermos de forma mais fácil, mais equilibrada e mais feliz.
Portanto, se vivemos há procura de oportunidades para nós próprios, porque ainda nos custa dar mais oportunidades aos outros? Será defesa, racionalidade, inteligência, perspicácia?! Acredito, que às vezes é medo, vergonha, incapacidade, desmotivação, inércia....
Será que remo contra a maré por acreditar que todos merecem mais de uma oportunidade? Será que sou diferente dos outros porque sinto que, muitas vezes, é em dar novas oportunidades às pessoas que encontramos a nossa felicidade?! ...

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

É tão difícil sermos firmes e convictos. Por vezes, perdemos o controlo de nós próprios e esquecemo-nos do que é racional, do que é razoável, do que faz sentido para a nossa vida.
Deixamo-nos levar por uma imensidão de sentimentos, pensamentos, sensações. Deixamos que a irracionalidade nos conduza. E quando isso, acontece...damos por nós ali; ali, naquele local escondido de qualquer olhar, de qualquer pergunta, de qualquer censura.
Quando isso acontece...damos por nós embriagados pela magia do cheiro, do toque...
Mas depois, quando voltamos à realidade, percebemos que ela é bem mais dura, mais exigente, mais cruel, mais cinzenta do que aquelas cores leves e frescas e aquelas luzes cintilantes.
Voltamos à dura realidade e prometemos a nós mesmos que seremos mais firmes...mas seremos mais felizes???

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Enfeitiçaste-me...
Esta é a palavra corrcta para descrever o meu estado de alma actual...enfeitiçada!!!
Não feitiçaria...mas sim feitiço...do positivo, do entusiasmante, do inexplicavelmente bom!!!

Enfeitiçaste-me com o teu sorriso, com a tua simpatia, com o teu humor.
Enfeitiçaste-me sem eu me aperceber disso e sem o conseguir, sequer, controlar!!

Não te procurei...simplesmente te encontrei...no meio de uma imensidão!
Será um sinal? Será um sinal ter-te encontrado, a ti, e ter-me deixado enfeitiçar por ti, quando há minha volta havia tantas outras vozes?

Não sei...será cedo, ainda, para descobrir a resposta!
Sei que estou enfeitiçada por ti e quem dera, esse feitiço nunca se desaparecesse...quem dera que esse feitiço fosse recíproco!!


segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Saudade...



NADA APAZIGUA A SAUDADE; FALTA O ABRAÇO, O BEIJO, O CHEIRO...

vazio...

A casa está vazia porque tu não estás...
Procuro por ti...procuro por vestígios de ti...mas tu não estás!
A tua ausênia preenche cada canto da casa, como se ela não fosse a mesma sem ti.
Por momentos sinto a tua presença, sinto o teu cheiro...
...mas mais uma vez é apenas um vestígio de ti...
Voltarás a ser presença em mim? Voltarás a preencher este vazio que me dilacera por dentro?
Anseio, preciso que sim...
Aguardo, no mesmo local, com o mesmo amor, que voltes a preencher-me!

sábado, 30 de julho de 2011

Não sei se o mundo mudou só por te ter. Talvez seja a noite o sol que se acendeu aqui.
Contigo aprendi a ver mais alto a ser maior. Descobrimos tudo o que o amor guardou.
Só tu consegues ter o meu olhar, escrito nos sonhos, abraçado ao mar.
Rasgar no vento o que é meu, assaltar o céu e no céu sonhar.
Só tu desenhas o meu coração, esquecendo o medo espalhado no chão. Inventas no céu a cor para esse amor que pintaste.
Não sei se tudo o que sou é por ti. Talvez tenhas feito em mim o que ninguém mais fez.
Contigo cresci, acordei estrelas para lá do calor. Descobrimos como adormecer a dor.
Só tu consegues ter o meu olhar, escrito nos sonhos, abraçado ao mar.
Rasgar no vento o que é meu, assaltar o céu e no céu sonhar.
Só tu desenhas o meu coração, esquecendo o medo espalhado no chão. Inventas no céu a cor para esse amor que pintaste.
Abre as mãos e tudo o que cai são histórias e vidas que fomos.
Abre os braços e tudo o que sei é que és tudo o que sempre quis...
Diz-me onde estás....onde estás tu!!!

quinta-feira, 28 de julho de 2011

Sorrir...

Preciso de voltar a sorrir assim.
Um sorriso sincero, genuíno, feliz, amado!

Preciso de voltar a sorrir desta forma e por este motivo.

Preciso de voltar a sorrir por ti e contigo.

Preciso de voltar a sorrir para ti, e assim, iluminar os teus dias.

Preciso de voltar a sorrir quando te ouço a dizer bom dia, quando me desejas boa noite, quando me chamas princesa.

Preciso de voltar a sorrir porque me estás a fazer cócegas. Preciso de voltar a sorrir por estares em mim e eu em ti. Preciso de ti para voltar a sorrir assim...









Será...

Será que algum dia mais nos vamos reencontrar? Será quem em mais algum momento olharemos um para outro como outrora o fizemos? Será que partilharemos alguma vez mais o correr dos dias?
Será que saberemos mais alguma vez sentir o pulsar do outro como o nbosso próprio pulsar?
Será que os nossos caminhos se voltarão a cruzar? Será que os nossos corpos voltarão a ser um só?
Será que mais alguma vez sentirei os teus braços junto dos meus, a proteger-me?
Será que mais alguma vez serás a primeira pessoa com quem partilho os meus scessos e derrotas?
Será que mais alguma vez poderei andar de mão dada contigo pela areia?
Será que mais alguma vez poderei dormir no teu peito, aconchegada e acarinhada?
Será que alguma vez seremos novamente um só?

quarta-feira, 27 de julho de 2011

tu...


Pensarás tu em mim? Em nós? No que fomos, no que somos ou no que seremos?

Pensarás no presente imediato, ou pensarás no passado vivido e amado e no futuro que o poderá também ser?

Pensarás no que outrora contruiste e que ficou por completar? Ou para ti, será sempre um projecto inacabado?

Saberás tu, o que está para lá do instante que agora vives?

Pensarás em tudo o que sentes, queres e anseias? Pensarás noutros pensamentos, que enfim, se cruzam com os teus?

Saberás que há alguém que te espera no fim deste caminho, para aí te dar a mão, e seguir em frente, descobrindo novos trilhos?

Saberás que, afinal, se quiseremos e lutarmos conseguiremos ser felizes?

Será que te lembras das palavras de alento, compreensão e amor que voam para ti, como um sopro salvador?

Será que sentes, no fundo da tua alma, que o amor é como uma árvore, que precisa de ser regada para crescer frondosa?

Quero, anseio, preciso que lembres com carinho (quem dera, amor) todas estas certezas (minhas, não tuas) pois só assim terei um pouco de paz...

Quero, anseio, preciso que lembres que aqui estou....pronta a dar-te a mão e a amar-te...hoje e sempre!

segunda-feira, 25 de julho de 2011

vem...



Vem, é a ti que eu chamo. É por ti que anseio. É de ti que preciso...



Vem, e mostra-me o que é o amor. Mostra-me como é bom amar e ser amado.



Vem, e traz contigo o sabor da entrega, o sabor de dois corpos num só.



Vem, e desarma todos os meus medos, todas as minhas incertezas e angústias.



Vem, e faz-me acreditar que é possível (re)começar...



Vem, e embala-me nos teu braços até eu adormecer.



Vem, e deixa-me aconchegar-me no colo, onde me sinto segura e protegida.



Vem, e toma conta deste corpo.



Vem, e ama-me...
Mais uma vez a indefinição, a dúvida, a incerteza fazem parte dos meus dias. Quando parece que a vida descobre um rumo novo, mais tranquilo, mais nosso, algo vem para nos roubar essa paz (ou pelo menos a construção dessa paz).
Olho o mar nestes dias de Verão e questiono-me se alguma vez a minha vida poderá ter momentos assim: em que o Sol brilha e reflecte a sua grandeza e em que as ondas são suaves...
Poderei viver assim os meus dias?
Como precisava de dias assim...em que a paz, a certeza, a transparência fossem sinais maiores de um mundo nem sempre fácil de descobrir e perceber.
Re(descobro) quem sou, o que quero e o que sinto há 4 meses...e de repente, sem nada o fazer prever, esta re(descoberta) é redefinida, é no fundo posta em causa.
Volto a perguntar-me: "quem sou?", "o que quero?", "o que sinto?", "o que devo fazer?". E, mais uma vez, não encontro respostas.
Tenho tanto amor para dar, tanta entrega e, vez após vez, este amor e esta entrega ficam trancados no fundo do meu ser.
Poderei alguma vez abrir este cofre e libertar todas estas coisas boas que estão, teimosamente, aqui guardadas?
Aguardo, com a paciência que é me é permitida neste momento, o dia em que descobrirei (ou reencontrarei) a chave deste cofre.

segunda-feira, 30 de maio de 2011

opções...

Chega um momento em que temos de decidir, em que temos, inevitavelmente de fazer opções na nossa vida. Opções dolorosas, que sentimos, que leva pedaços de nós, dos nossos sonhos, dos nossos sorrisos.
Mas são obrigatórias, porque enquanto não fizermos essas opções ficaremos presos, ancorados a um barco sem viagem marcada, a um barco sem maré... E sem maré não saímos daquele lugar, não saímos daquele sentimento, daquele viver, que não o é...
A vida agarra-nos a locais e pessoas dos quais temos, mesmo de fugir. Dói, magoa, troca-nos os planos, sem nos questionar se é isso que queremos, se estamos preparados para isso.
Mas em algum momento temos de nos antecipar à vida, ser mais rápida que ela e descobrir outros caminhos, mesmo que sejam aparentemente mais vazios, mais ausentes...
Serão, se assim acreditarmos, caminhos mais ricos de nós próprios e do valor que temos. Serão caminhos, se assim acreditamos, em que ganhamos muito mais do que aquilo que nos foi outrora roubado.
Não nos podemos deixar vencer pelo medo, pela incerteza...temos (TENHO) de acreditar que é possível, que vamos (VOU) descobrir um novo caminho...
E só o poderemos descobrir se nos libertarmos! E não custa? (pergunta alguém?) Custa, custa muito, é como se nos levassem a alma, como se o sol deixasse de brilhar, mas a vida não pára...
E tal como não pára, é tão rara e não a podemos deixar fugir por entre os dedos...
Precisamos (PRECISO) de VIVER!!!! Livre!

quinta-feira, 12 de maio de 2011

Respostas...

Porque tem de ser sempre assim? Vez após vez, sem sabermos muito bem orque, a felicidade foge-nos por entre os dedos.
Não a saberemos agarrar o9u ela não se quer deixar agarrar por nós?
Quase diariamente faço esta pergunta a mim mesma? O que estará a falhar? Porque não consigo ser feliz de forma nenhuma?
Quanto mais amor temos para dar mais difícil é encontrar alguém que mereça recebe-lo.
Estou tão cansada de tudo isto...
Onde estará a solução? Quando? Como?
Como preciso de respostas...

sábado, 2 de abril de 2011



Valerá a pena sonhar? Para que serve sonhar? Em que nos ajuda? Que felicidade nos traz?

Pelos vistos sonhar é apenas perder tempo, energia e paz de espírito.

Sonhar apenas nos ocupa o tempo e a mente. Apenas nos distrái da dureza da realidade.

Sonhar não nos liberta da dor e da angústia presentes. Pior que isso...deixa-nos presos ao passado, ao que outrora quase era certeza...mas não, afinal, era apenas sonho!

Sonhar é ter vontade de...mas o que fazer quando nos roubam essa vontade, esse sonho?

Sem nos apercebermos esse sonho foge, desaparece, deixa-a de ser sonho, deixa de ser quase realidade...passa a ser nada, a ser vazio, a ser mágoa.

Então porque sonhamos? Então porque nos fazem sonhar?

Porque nos iludem com sonhos idos?

Porque não nos dizem logo que isso não existe? Que isso é pura ilusão? Porque não assumem que isso não faz sentido e que nunca nos vai trazer felicidade.

Quis não sonhar, mas fui levada para sonhos tão belos, tão mágicos...que me deixei ir!

Porque me levaste para dentro desse sonho? Afinal, levaste-me para lá, deixaste-me lá dentro e saiste. Ao saires fechaste-me lá dentro. E eu, lá fiquei fechada...só eu e o sonho! Sem nada mais. Tu ficaste cá fora, disponível para outros sonhos.

Eu...fiquei lá trancada!

Por isso...valerá a pena sonhar?

Onde?

Onde estás tu... Tu que me fizeste acreditar no amor desmedido, na entrega sem limites e sem medos? Onde estás tu... Tu que me fizeste percorrer cada sonho como uma certeza tão próxima de mim? Onde estás tu... Tu que me fizeste olhar o mundo com outros olhos e com outro sabor? Onde estás tu... Tu que me fizeste sentir cada coisa como especial e única? Onde estás tu... Tu que me fizeste saborear tantos momentos mágicos e repletos de amor? Onde estás tu... Tu que tantas vezes deste colo às minhas incertezas, dúvidas, amarguras? Onde estás tu... Tu que tantas vezes deste colo ao meu amor, à minha dávida, à minha entrega? Onde estás tu... Tu que tantas vezes deste colo aos meus sonhos e projectos? Onde estás tu... Tu que tantas vezes me levaste ao colo só porque era bom?! Onde estás tu... Tu que tantas vezes me fizeste acreditar num amor eterno? Onde estás tu... ...De quem preciso tanto...

Quem sou eu...?


...nesta indefinição, nesta re(descoberta) de mim mesma?

Quem sou eu depois deste sol se ter posto e de apenas ver agora nuvens carregadas e muita chuva?

Quem sou eu nesta angústia que me preenche, que me percorre?

Sou apenas um ser perdido, sofrido, e com um grande sentimento de vazio.

Tudo o que me preenchia já não está mais aqui, tudo o que me preenchia desapareceu como desaparece o sol em dia de chuva.

E agora fica a incógnita, o vazio, a dor...

Fica a desilusão connosco próprios...porque, afinal, quem sou eu?

Não sei....

Não sei quem sou...não sei o que valho...não sei o que preciso para fazer da minha vida Sol e não trevas....