sábado, 30 de julho de 2011

Não sei se o mundo mudou só por te ter. Talvez seja a noite o sol que se acendeu aqui.
Contigo aprendi a ver mais alto a ser maior. Descobrimos tudo o que o amor guardou.
Só tu consegues ter o meu olhar, escrito nos sonhos, abraçado ao mar.
Rasgar no vento o que é meu, assaltar o céu e no céu sonhar.
Só tu desenhas o meu coração, esquecendo o medo espalhado no chão. Inventas no céu a cor para esse amor que pintaste.
Não sei se tudo o que sou é por ti. Talvez tenhas feito em mim o que ninguém mais fez.
Contigo cresci, acordei estrelas para lá do calor. Descobrimos como adormecer a dor.
Só tu consegues ter o meu olhar, escrito nos sonhos, abraçado ao mar.
Rasgar no vento o que é meu, assaltar o céu e no céu sonhar.
Só tu desenhas o meu coração, esquecendo o medo espalhado no chão. Inventas no céu a cor para esse amor que pintaste.
Abre as mãos e tudo o que cai são histórias e vidas que fomos.
Abre os braços e tudo o que sei é que és tudo o que sempre quis...
Diz-me onde estás....onde estás tu!!!

quinta-feira, 28 de julho de 2011

Sorrir...

Preciso de voltar a sorrir assim.
Um sorriso sincero, genuíno, feliz, amado!

Preciso de voltar a sorrir desta forma e por este motivo.

Preciso de voltar a sorrir por ti e contigo.

Preciso de voltar a sorrir para ti, e assim, iluminar os teus dias.

Preciso de voltar a sorrir quando te ouço a dizer bom dia, quando me desejas boa noite, quando me chamas princesa.

Preciso de voltar a sorrir porque me estás a fazer cócegas. Preciso de voltar a sorrir por estares em mim e eu em ti. Preciso de ti para voltar a sorrir assim...









Será...

Será que algum dia mais nos vamos reencontrar? Será quem em mais algum momento olharemos um para outro como outrora o fizemos? Será que partilharemos alguma vez mais o correr dos dias?
Será que saberemos mais alguma vez sentir o pulsar do outro como o nbosso próprio pulsar?
Será que os nossos caminhos se voltarão a cruzar? Será que os nossos corpos voltarão a ser um só?
Será que mais alguma vez sentirei os teus braços junto dos meus, a proteger-me?
Será que mais alguma vez serás a primeira pessoa com quem partilho os meus scessos e derrotas?
Será que mais alguma vez poderei andar de mão dada contigo pela areia?
Será que mais alguma vez poderei dormir no teu peito, aconchegada e acarinhada?
Será que alguma vez seremos novamente um só?

quarta-feira, 27 de julho de 2011

tu...


Pensarás tu em mim? Em nós? No que fomos, no que somos ou no que seremos?

Pensarás no presente imediato, ou pensarás no passado vivido e amado e no futuro que o poderá também ser?

Pensarás no que outrora contruiste e que ficou por completar? Ou para ti, será sempre um projecto inacabado?

Saberás tu, o que está para lá do instante que agora vives?

Pensarás em tudo o que sentes, queres e anseias? Pensarás noutros pensamentos, que enfim, se cruzam com os teus?

Saberás que há alguém que te espera no fim deste caminho, para aí te dar a mão, e seguir em frente, descobrindo novos trilhos?

Saberás que, afinal, se quiseremos e lutarmos conseguiremos ser felizes?

Será que te lembras das palavras de alento, compreensão e amor que voam para ti, como um sopro salvador?

Será que sentes, no fundo da tua alma, que o amor é como uma árvore, que precisa de ser regada para crescer frondosa?

Quero, anseio, preciso que lembres com carinho (quem dera, amor) todas estas certezas (minhas, não tuas) pois só assim terei um pouco de paz...

Quero, anseio, preciso que lembres que aqui estou....pronta a dar-te a mão e a amar-te...hoje e sempre!

segunda-feira, 25 de julho de 2011

vem...



Vem, é a ti que eu chamo. É por ti que anseio. É de ti que preciso...



Vem, e mostra-me o que é o amor. Mostra-me como é bom amar e ser amado.



Vem, e traz contigo o sabor da entrega, o sabor de dois corpos num só.



Vem, e desarma todos os meus medos, todas as minhas incertezas e angústias.



Vem, e faz-me acreditar que é possível (re)começar...



Vem, e embala-me nos teu braços até eu adormecer.



Vem, e deixa-me aconchegar-me no colo, onde me sinto segura e protegida.



Vem, e toma conta deste corpo.



Vem, e ama-me...
Mais uma vez a indefinição, a dúvida, a incerteza fazem parte dos meus dias. Quando parece que a vida descobre um rumo novo, mais tranquilo, mais nosso, algo vem para nos roubar essa paz (ou pelo menos a construção dessa paz).
Olho o mar nestes dias de Verão e questiono-me se alguma vez a minha vida poderá ter momentos assim: em que o Sol brilha e reflecte a sua grandeza e em que as ondas são suaves...
Poderei viver assim os meus dias?
Como precisava de dias assim...em que a paz, a certeza, a transparência fossem sinais maiores de um mundo nem sempre fácil de descobrir e perceber.
Re(descobro) quem sou, o que quero e o que sinto há 4 meses...e de repente, sem nada o fazer prever, esta re(descoberta) é redefinida, é no fundo posta em causa.
Volto a perguntar-me: "quem sou?", "o que quero?", "o que sinto?", "o que devo fazer?". E, mais uma vez, não encontro respostas.
Tenho tanto amor para dar, tanta entrega e, vez após vez, este amor e esta entrega ficam trancados no fundo do meu ser.
Poderei alguma vez abrir este cofre e libertar todas estas coisas boas que estão, teimosamente, aqui guardadas?
Aguardo, com a paciência que é me é permitida neste momento, o dia em que descobrirei (ou reencontrarei) a chave deste cofre.