segunda-feira, 25 de julho de 2011

Mais uma vez a indefinição, a dúvida, a incerteza fazem parte dos meus dias. Quando parece que a vida descobre um rumo novo, mais tranquilo, mais nosso, algo vem para nos roubar essa paz (ou pelo menos a construção dessa paz).
Olho o mar nestes dias de Verão e questiono-me se alguma vez a minha vida poderá ter momentos assim: em que o Sol brilha e reflecte a sua grandeza e em que as ondas são suaves...
Poderei viver assim os meus dias?
Como precisava de dias assim...em que a paz, a certeza, a transparência fossem sinais maiores de um mundo nem sempre fácil de descobrir e perceber.
Re(descobro) quem sou, o que quero e o que sinto há 4 meses...e de repente, sem nada o fazer prever, esta re(descoberta) é redefinida, é no fundo posta em causa.
Volto a perguntar-me: "quem sou?", "o que quero?", "o que sinto?", "o que devo fazer?". E, mais uma vez, não encontro respostas.
Tenho tanto amor para dar, tanta entrega e, vez após vez, este amor e esta entrega ficam trancados no fundo do meu ser.
Poderei alguma vez abrir este cofre e libertar todas estas coisas boas que estão, teimosamente, aqui guardadas?
Aguardo, com a paciência que é me é permitida neste momento, o dia em que descobrirei (ou reencontrarei) a chave deste cofre.

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