quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Sento-me a olhar o mar e a pensar em como a vida é realmente assim: um vem e vai, marés cheias e marés vazas....
A vida é, exactamente, assim! Tantas ondas preenchem cada um dos nosso dias e cada umas das nossas vivências!
Mas é neste vai e vem, que pressinto e sinto o meu amor por ti. Porquê? Não sei...
Poderia e deveria ser diferente, porque muitas vezes, o amor não permite superar as diferenças mais profundas do nosso ser. Deveria ser diferente quando percebemos e sentimos que a cada passo em frente, as dúvidas e incertezas se mantém.
Mas se falamos de amor não podemos falar de racionalidade, falamos de sentimentos, emoções, sensações, pensamentos...falamos do tão abstracto e belo que une duas pessoas.
E por mais que a razão nos aponte outro caminho, o amor permanece para alimentar o coração (ou apenas para o aquecer)...
Se o amor permanece e vive nos dois, aí o coração sente-se alimentado, aquecido, protegido. Se o amor apenas permanece numa das vidas, então aí o coração apenas se sente aquecido. Aquecido pelo sentimento, mas desprotegido pela ausência...

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